A China vai manter o iuan dentro de uma faixa razoável e continuar com suas reformas de taxa de câmbio e de taxas de juros, disse o banco central do país nesta sexta-feira, em seu relatório trimestral de política monetária.
O banco também disse que vai incentivar ainda mais as instituições estrangeiras a emitir títulos domésticos em iuanes.
Efeitos no Japão
Também nesta sexta, o presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, alertou nesta sexta-feira que a desaceleração da China, mais profunda do que esperado e prolongada, e de outras economias emergentes é o maior risco para a perspectiva econômica do Japão.
“Se as empresas japonesas tiverem fortes preocupações sobre a perspectiva devido aos acontecimentos nas economias emergentes, eles podem abdicar de gastos de capital ou diminuir as margens dos aumentos dos salários”, disse Kuroda em um discurso. “Se for assim, isso pode afetar a demanda doméstica, que tem sido resiliente até o momento”, acrescentou.
Tendo mantido a política monetária na semana passada, Kuroda disse que o Japão pode atingir a meta de inflação do banco central de 2 por cento sem estímulos adicionais por ora com a força da demanda doméstica.
Mas ressaltou que o banco central do Japão não vai hesitar em afrouxar a política monetária se os riscos, como o enfraquecimento da demanda internacional, ameaçarem prejudicar a recuperação econômica moderada do país.
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