Quem não gosta de uma boa comidinha? Principalmente se for saudável e aconselhada por especialistas. Os produtos orgânicos no mundo vêm ganhando uma importância que hoje ultrapassa e muito o que se imaginava a tempos atrás. No inicio era coisa de vegetariano ou alternativo. Hoje se tornou um segmento que preserva a qualidade e traça metas ambiciosas para o futuro. Com setenta e seta empresas associadas ao Projeto Organics Brasil, o ano de 2015 fechou faturamento em US$ 160 milhões de dólares em exportação e a meta desse ano é crescer de 10% a 15%. Ming Liu, coordenador executivo do Projeto Organics Brasil, comemora o desempenho:
“Tivemos um aumento de 15% em relação ao ano anterior e este crescimento reflete a tendência mundial do segmento. Houve uma recuperação em relação a 2013, em parte em consequência da desvalorização da moeda nacional tornando os produtos nacionais mais competitivos. 2015 foi um ano bastante positivo para os orgânicos: o mercado global atingiu a marca de US$ 72 bilhões de dólares, com taxas de crescimento na ordem de 11,5% em comparação com 2014. A grande surpresa em 2015 foi o surgimento da China como o 4º maior mercado mundial de orgânicos, atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha e França”.
“O Brasil hoje tem um mercado na ordem de R$2,5 bilhões, incluindo as exportações, e a expectativa é de que cresça 30-35% em 2016, com expansão na cadeia para os produtos lácteos e de origem animal, com maior valor agregado. No levantamento, juntamente com as empresas do Projeto, os dez destinos com maior volume de produtos foram – por ordem: EUA, Alemanha, Holanda, Canadá, França, Reino Unido, Argentina, Austrália, Suécia e Bélgica. Outros países que merecem destaque são: Japão, Suíça e Coréia do Sul”, explica Ming Liu.
Como ideia, aqui para o Maranhão, poderia ser estudado e desenvolvido um projeto para a criação de um cinturão orgânico nas principais cidades, e razão para isso não falta, existe um forte mercado consumidor, contando ainda com um apelo de sustentabilidade e também de incentivo a cultura local, Os preços destes produtos ainda são diferenciados dos demais porém nada que um mercado consistente não possa modificar. O Maranhão talvez seja o único estado no nordeste que não sofre com problemas endêmicos de seca, é bem irrigado com uma rede fluvial interessante e tem como característica a quantidade de chuva que se precipita anualmente. Que tal? Pensar em desenvolver este mercado por aqui? Boa ideia? O mercado externo, como apresentado no artigo oferece essa demanda. Interessado?
O post Exportação de produtos orgânicos apareceu primeiro em Seed Gestão.